segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Sinto saudade das cartas
que chegavam pela manhã.
Quase todas as manhãs,
mesmo que à tarde.
Os olhos ainda ardidos, as pálpebras colando, a vista embaçada.
O que me provocava
a ler uma vez mais,
mais tarde.
Sinto saudades até do silêncio de uma manhã de sexta-feira.
Quando já não chegavam cartas

e você havia desaparecido.

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