terça-feira, 16 de março de 2010

Uma poeira branca dessas que não vêm da rua.

Dessas que não vem de acúmulo algum.

Chega de uma vez, depois de um explosão

Poeira branca, cinza de gente morta

Essa poeira de mortos se depositou como uma pluma

Nas maçãs de meu rosto.

Sua delicadeza em me cobrir a pele

Em fechar os pequenos poros de meu corpo

sem respirar

pesa sobre mim

e me intimida as mãos .

2 comentários:

  1. Olá, acho suas poesias intrigantes..e tenho uma prosposta interresante pra te mandar...

    Em relação a divulgar suas poesias em um evento.

    Me manda um email, te mando um release do projeto prá você ler...Agradeço..Cris.

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  2. Legal. Manda sim. g.raissa@gmail.com
    Valeu.

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