quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Não deixo filhos. Morro inteiro.

Agora, comigo.

Ninguém se lembrará de mim.

Não apago. Não me arrependo.

Não permaneço.

Poucos amigos irão chorar a minha morte.

E já no terceiro copo de cerveja não falarão mais em mim.

Não deixo marcas fora as de meu próprio corpo.

Os vermes se alimentarão de mim

depois de saciados, me cagarão

depois de esvaziados

também eles se tornarão nada.